Se é possível falar sobre a origem da bruxaria devemos voltar ao período bíblico depois do assassinato que Caim cometeu a matar seu irmão Abel. Isto nos mostra que para conhecermos a origem da bruxaria devemos retornar aos primórdios da Humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar sua percepção para os mistérios da vida e da natureza. Segundo os estudiosos da pré-história, a primeira demonstração de arte devocional foram as MADONAS NEGRAS, encontradas em cavernas do período neolítico. Portanto, as deusas da Fertilidade foram os primeiros objetos de adoração dos povos primitivos. Essa idéia conduziu a bruxaria a ser a religião cujo objetivo de culto se inspira na mulher dando a luz a uma criança,entendendo que o Universo deveria ter sido criado por uma espécie de grande mãe.
Como o homem passou a depender da caça, surgiu o culto ao deus dos animais e da fertilidade, também conhecido como deus de chifres ou cornífero. Os chifres representaram a fertilidade, coragem e todos os atributos positivos da energia masculina, representando também a ligação com as energias cósmicas.
Caminhando pela história, quando os Celtas invadiram a Europa, quase 1000 anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que, ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento as bases da Wicca. Com a rápida expansão desse povo, muitos resquícios de suas práticas foram levados para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia, essas práticas receberam influências de outros povos e acabaram criando os sistemas mágicos da Europa medieval. Embora a Wicca tenha se firmado em alguns conceitos e práticas Celtas, como é o caso dos Sabbaths é importante lembrar que a BRUXARIA é anterior a eles e que a WICCA não é uma religião celta, ela apenas absorveu alguns costumes desse povo.
A sociedade Celta era matrifocal, isto é, a mulher possuía um papel de destaque tanto junto à família quanto em relação a sua tribo. Homens e mulheres tinham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da grande mãe e do deus cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos Romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sofrendo com um pouco da influência do patriarcado. Porém, em muitos lugares, a religião matriarcal de culto aos deuses continuou a ser praticada, não só pelos poucos celtas sobreviventes, mas também por aqueles que de alguma forma possuíam contato com as antigas religiosidades dos gregos, egípcios, nórdicos, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da bruxaria a incorporar elementos do panteão greco-romano, especialmente na bruxaria italiana.
A sociedade Celta era matrifocal, isto é, a mulher possuía um papel de destaque tanto junto à família quanto em relação a sua tribo. Homens e mulheres tinham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da grande mãe e do deus cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos Romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sofrendo com um pouco da influência do patriarcado. Porém, em muitos lugares, a religião matriarcal de culto aos deuses continuou a ser praticada, não só pelos poucos celtas sobreviventes, mas também por aqueles que de alguma forma possuíam contato com as antigas religiosidades dos gregos, egípcios, nórdicos, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da bruxaria a incorporar elementos do panteão greco-romano, especialmente na bruxaria italiana.
Foi somente na Idade Média que a bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus. Muitas das vítimas da Inquisição não eram bruxas, e sim, pessoas com problemas de saúde, doenças mentais, deficiências físicas ou somente o alvo da suspeita e inveja do povo. Também era comum se acusar pessoas para tomar seus bens, pois esses eram divididos entre os inquisidores. Durante o tempo das fogueiras, o medo fez com que muitas bruxas permanecessem no anonimato para resguardar a vida e suas famílias. Muitos dos conhecimentos passaram a ser transmitidos oralmente, por medida de segurança.
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